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quarta-feira, dezembro 31, 2003

Próspero Ano Novo 


Konstantin Korovin "Winter" (1894)

terça-feira, dezembro 30, 2003

Casa Pia 

O escândalo já conta com parangonas na imprensa internacional, aqui, aqui. Para além dos efeitos perniciosos que tal facto assume perante a auto estima nacional, os últimos desenvolvimentos vêm acrescentar algumas perplexidades inquietantes. O arquivamento, por meras questões formais, de uma plausível acusação de nomes como Ferro Rodrigues e o nunca referenciado (neste escândalo) Jaime Gama, vem enlamear, ainda mais, a actual direcção do Partido Socialista. Por muito que até trânsito em julgado de uma sentença condenatória ou absolutória todo o arguido beneficie de uma presunção de inocência, o certo é que, no actual caso da pedofilia, tal é o melindre moral e ético dos tipos legais de crime em causa, a mais leve insinuação de culpa mancha, sem remédio o visado. Quanto mais um arquivamento por intempestividade do direito de queixa...!
E, se por um lado, na fogueira mediática casapiana bailam nomes, e elevam-se no ar acusações veladas, sem direito de recurso, por outro põe-se em causa a instituição do Ministério Público. Começam já a surgir os indícios dos caminhos da defesa: a não coincidência das datas apostas no libelo acusatório com as agendas dos arguidos. Veja-se, por exemplo, o caso do Herman José. Parece que a tese será inquinar a Acusação pela falta de consistência dos factos nela apostos. E com tal fundamento, seremos, seguramente, bombardeados ao longo destes próximos dias.
Porém, as mais que certas tentativas de descridibilizar a Acusação, tentando esgrimir os fundamentos - que se afigurarão inquestionáveis - irão persuadir o público a um julgamento de facto, em praça pública, do caso. Facto que, bem vistas as coisas, só aproveita os arguidos, pois os argumentos da Acusação só serão esgrimidos na devida instância. Nenhum procurador, nem o prórprio PGR, Souto Moura, virão a terreiro contraditar as "provas irrefutáveis" da defesa que, sem dúvida vão circular.
A particularidade dos crimes alegadamente praticados, bem como a relevância do desenlace do dossier casapiano para a magistratura do Ministério Público, impõem uma cautela, uma prudência, um recato aos órgãos de informação, que esbarra, fatalmente, com o interesse do furo jornalístico. Esperemos, pois, que, com a diversidade dos interesses em jogo, o bom senso impere. A ver vamos...!

Marcelices 

O Prof. Marcelo, nas suas lúcidas intervenções - mesmo que não sejam inocentes - tem sempre uma renovada capacidade de nos surpreender. Assim sucedeu na entrevista com Maria João Avillez, na SIC Notícias. O nome do programa, pela primeira vez colheu em cheio com o conteúdo da entrevista: uma conversa realmente afiada. A entrevistadora não foi subtil, nem usou panos quentes. Foi incisiva, irónica até, querendo retirar do entrevistado a sua verdade. Nisso foi honesta.
E, claro, as contradições saltaram (prometo não falar de presidenciais). Uma, aliás, com particular interesse. Marcelo Rebelo de Sousa, homem do Direito Público. analista qualificado em tudo que se refira às instituições políticas, sublinhou, pertinente e acertadamente - o que, de resto, não é ideia nova, mas não se houve - que as instituições políticas tradicionais e, por excelência, onde se processa o debate político, como a Assembleia da República, estavam a perder a sua importância, para outros actores do circo mediático. Ou seja, no campus do político surgiram outros rostos, outros protagonistas, institucionais e pessoais, que têm um papel determinante na agenda das instituições democráticas tradicionais. Ora, o Prof. Marcelo, e bem, reclamou uma reinvenção das instâncias políticas puras e duras, mormente da Assembleia da República. Postulando a sua urgente regeneração.
Por outro lado, e aí o seu ego preencheu o ecrán do monitor televisivo, reconheceu que o seu espaço de intervenção semanal, já há quatro surpreendentes anos, é uma tribuna de actuação política, eminentemente pessoal e pessoalizada.
Ora, perante a sábia constatação, à guisa de alerta, sobre os vícios condicionantes do actual sistema democrático, e o reconhecimento da sua telecátedra semanal (como poderia o próprio não se valorizar aos olhos do seu público), o Prof. Marcelo não reconheceu a patente contradição em que caía. Faltou-lhe, pois, um singelo acto de contrição. Um simples mea culpa fá-lo-ia ganhar em legitimidade naquilo que o faz soçobrar em tacticismo.

quarta-feira, dezembro 24, 2003

Feliz Natal 



Os dias correm depressa, o tempo não nos interpela na sua vertiginosa cadência. Passamos, alheios do mundo em redor, nesta época de uma nova ESPERANÇA.
No Natal, procuramos no seio da nossa família, com os nossos amigos, a paz que buscasmos no fundo de nós próprios. Com os presentes, sublimamos toda a caridade que ficou por cumprir, sentindo, por momentos efémeros e simbólicos, a realização da entrega na dádiva oblativa ao próximo.
Vale a pena pensar no que, de facto, nos leva a festejar. Aqui fica, pois, o testemunho, feito em forma de Oração, de quem, com infinita sageza, transformou o Mistério da Natividade em imagens simples e ternas, para que todos o pudessem "tocar":

"Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó mestre, fazei com que eu procure mais
Consolar do que ser consolado,
Compreender do que ser compreendido,
Amar que ser amado,
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna."

S. Francisco de Assis

A todos um Santo Natal

terça-feira, dezembro 23, 2003

O regresso 

Do Cataláxia. Esperemos que retome a lucidez, a regularidade e a versatilidade de sempre.

O calcanhar de Santana 

Na sua já carismática cátedra televisiva, o putatitivo candidato a candidato presidencial, Pedro Santana Lopes, vai destilando, manhosamente, o seu incomensurável ego. Desta feita, trouxe-nos o já há muito esperado remoque : poder haver dois candidatos à direita. Surpresa? Nem por isso. De facto, todo o "modus operandi" santanista, revela o seu móbil: aniquilar a candidatura de Cavaco Silva. Somente.
Mas porque não se assume como candidato, Santana Lopes? Por que não descola do limbo dos candidatos presidenciáveis? Na verdade, Sampaio, no seu tempo, encostou a faca ao peito do seu partido apresentando-se sozinho - sem qualquer apoio institucional - como candidato. Mas Santana, não. Obstinadamente, tenta impor na agenda mediática o tema das presidenciais sem qualquer intuito altruista. Astutamente, lança desafios, questões, a pseudo-candidatos, para, assim, reconhecer a presa. Maviosamente, vai investindo em imagem, quer na capital, como presidente de câmara, quer em jantares e eventos partidários, pelo país fora.
A apresentação prévia como candidato seria um fogo lento em que se poderia consumir. Sem o beneplácito prévio de Durão, Santana sabe que corre o sério risco de não obter o seu apoio.
Porém, uma atitude temerária e arriscada sortiria grande efeito. Seria mais leal, mais honesta, mais frontal. Menos pífia.
Só que Santana não vive de arremessos corajosos e peregrinos. Mas da sofisticação de uma imagem quixotesca de "enfant terrible", profissionalmente construída. Que radica numa perfeita gestão de "timings" e não se compadece com meras espontaneidades voluntariosas.

De volta 

Após uma ausência considerável, o Glosas, regressa, qual Fénix, para continuar com os seus "ultramini" opúsculos.

sexta-feira, dezembro 05, 2003

O conchavo dos edis 

10 autarcas do Norte, reuniram-se em conclave e, qual vaga de fundo, reclamaram a recondução de Jorge Nuno Pinto da Costa como presidente do FCP. Para honrar tudo o que ele fez pela região, dizem. Pela importância do clube para a cidade e arredores...!
Enfim, justificações oportunamente simuladas.
Note-se, contudo, que ninguém põe em causa a importância do clube, nem sequer o mérito de Pinto da Costa à frente da equipa da Invicta. Muito pelo contrário.
O que é preocupante é o sinal dado pelos autarcas. O seu gesto trás consigo a clássica suspeição do conluio entre os municípios e os clubes de futebol. O anátema da corrupção e do favorecimento. Aliás, na suspeita reunião, só faltou o "lobby" do betão.
Poderiamos ficar por aqui: pela perniciosa falta de oportunidade do gesto dos autarcas, potenciadora de desconfiança.
Só que, desta vez, há legítimas razões para não crer nas meras aparências solidárias.
Desde logo, o sportinguista Luís Filipe Menezes denuncia-se. Estar com Pinto da Costa é afirmar-se contra Rui Rio e é conciliar-se com os satélites gravitacionais da órbita do Dragão.
Mas o mais grave, não são as ambições nem as vendettas, eminentemente, pessoais levadas a cabo por estes meios. Fatal é o uso de um cargo público, sufragado democraticamente, para a prossecução de objectivos que não dizem, minimamente, respeito ao bem comum de cada um dos municípios aí, efectivamente, representados pelo seus Presidentes de Câmara. Se, ao menos, pudor tivesse havido, apresentar-se-iam não na sua veste de autarcas mas como meros cidadãos, exercendo os seus direitos cívicos de livre associação e opinão. Seria pudico, mas hipócrita, é certo. Mas ao menos havia decoro.
Por outro lado, e sendo o FCP uma grande instituição, como é, seria natural o interesse - daqueles que estão à frente dos destinos da região - pelo seu futuro. Só que, não foi o clube o elemento chave da reunião. O catalisador do surto de amizade autárquica foi a pessoa, o indivíduo, Jorge Nuno. Não foi o clube de futebol. Pois, por esse, já passaram e irão passar muitos presidentes.
Somente a instituição, é que poderia justificar tal comportamento, nunca um indivíduo, que, por muito mérito que tenha, não poderá benficiar de um tratamento de favor por parte daqueles que nos representam. É extrapolar, largamente, os poderes que lhes foram conferidos.
O que se passou foi, seguramente, o escorrer do velho e concupiscente compadrio entre os clubes de futebol e as autarquias. De forma descomprometida e singela quiz-se ajudar quem poderá vir a ser útil. E, repare-se, que de entre os presidentes que tomaram lugar, há-os mais à esquerda e outros mais à direita. O que, demonstra, à saciedade, que os interesses com o futebol são transversais.
Quem se credibiliza, no meio deste deplorável tráfico de influências, é o indómito Rui Rio, que vê, assim, justificada a sua irredutível e austera inflexibilidade.

Maioria, Governo, Presidente 


Pedro Santana Lopes veio dizer palavras, plenas de significado polí­tico, aproveitando o aniversário da morte de Fancisco Sá Carneiro, e tendo como pano de fundo uma conferência sobre o mesmo, organizada por dois dos três partidos da Aliança Democrática - PSD e CDS/PP - projecto cujo pai espiritual foi, precisamente, Sá Carneiro. Acolitado por Telmo Correia, Santana quiz assumir-se como depositário do ideal da velha AD. Aliás, fá-lo de forma expressa, ao assumir como seu, o projecto político constituí­do pela ideia, sagaz e sá carneirista, de uma maioria, um governo e um presidente.
Ora, maioria e governo, já existem. O que falta?... o presidente...!!!
Na verdade, Santana, propõe algo, no mí­nimo, pernicioso. Vejamos. Em 1981 estava por concretizar-se uma revisão constituicional que era decisiva para a nação. Vivia-se, ainda, o rescaldo do Verão quente, do PREC, do Gonçalvismo, das nacionalizações, da reforma agrária, do 25 de Novembro. O paí­s não estava refeito do choque que tinha sofrido. Não o da revolução dos cravos, mas o da contra-revolução, com a tentativa de instauração de um regime marxista-leninista. Sejamos claros, na peugada da linha dura do PC soviéico. Daí­ que, as próprias instituições democráticas não estivessem consolidadas, sendo, ainda, necessárias algumas reformas. Sobretudo a libertação da figura tutelar militar do regime: o Conselho da Revolução. Orgão espúrio e ilegí­timo que tinha direito de veto sobre o próprio poder legislativo, a Assembleia da República. Aliás, a AD tentou avançar em muitas áreas, mas via-se, sempre impedida, por essa instituição aberrante consagrada constitucionalmente. As tentativas de liberalização nas áreas económicas, dando mais asas aos sectores financeiros - banca e seguros - da tutela do Estado, valeu um "chumbo" por inconstitucionalidade da Comissão Constitucional do Conselho de Revolução. Economicamente, a Aliança avançava no reforço do direito de propriedade e da iniciativa privada, retirando à Constituição algumas fórmulas mais socializantes.
Já de 1979 a 1980, ano em que a coligação reforçou a maioria absoluta, o Governo da AD toma também medidas muito populares: aumentos da pensões, do salário mí­nimo, novos modelos de segurança social. Porém, a morte de Sá Carneiro, precipitou a desconsolidação do seu projecto. E, os erros cometidos, haviam de ser capitalizadas por Mário Soares, de um modo que poderá ser reconduzindo ao "slogan" do seu paradigmático autocolante "Eu não tenho culpa, não votei AD".
Mas o esforço não fora em vão. A maior luta da AD, havia de se consumar na revisão constitucional de 1982, com a extinção do Conselho da Revolução.
Era, pois, toda uma luta que vinha justificar e legitimar o projecto da Maioria, Governo, Presidente. Devolver Portugal aos portugueses.
Daí que, a apropriação de Santana, não tenha sentido na conjuntura actual. Não há Conselho de Revolução, não há, de todo em todo, obstáculos a medidas políticas de carácter democrático e reformista. A passagem da Revolução cumpriu-se, já. Vivemos outros tempos, outras preocupações que não se resolvem com uma Maioria, um Governo e Presidente da mesma cor.
Aliás, cremos, seriamente, que no estado actual de coisas, tal situação apenas contribuiria para uma degenerescência do próprio sistema democrático. Aumentando, aliás, o ní­vel de desconfiança dos portugueses em relação às instituições polí­ticas. Não nos parece, pois, saudável, uma tal concentração de poder numa só força ou sector polí­tico. Pelo menos, no campo dos princípios. Porque, em 80, os movimentos polí­ticos, sindicais e cí­vicos estavam muito mais atentos e eram muito mais participativos. Como indicador para aferir tal facto bastará atender aos í­ndices da própria abstenção em eleições : as diferenças são demonstrativas entre o que então se passava e agora.
Donde, não se percebe a razão de apresentar essa trí­ade como um projecto político de fundo. Para quê? Qual o seu desiderato?
Não será, certamente, o melhor nem para o partido, nem, sobretudo, para o país. De certeza será um óptimo e inteligente expediente, capitalizador de altos dividendos polí­ticos, para as ambições pessoais de Santana Lopes.

quinta-feira, dezembro 04, 2003

23 anos de silêncio 


Faz hoje 23 anos que Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa perderam a vida. Atentado... acaso... porque terá ocorrido o acidente no "Cessna" que os transportava? Ao fim de mais de duas décadas um silêncio ensurdecedor de ignomínia, paira sobre o que terá, realmente, acontecido. Sucederam-se comissões de inquérito, todas com resultados inconclusivos. Já se escreveram livros, realizou-se um filme, muito se especulou, mas conclusões, factos...! O mistério que envolve as suas mortes, não se desvenda, creio que tal nunca se logrará alcançar. Assim, se adensando o mito!
Permanece o exemplo, a postura, a inteligência viva, o rasgo... a capacidade de criar esperança, desses dois vultos, maiores, que a morte abraçou mas que o tempo não apagará, jamais.

Agradecimento 

Ao jornal Terras do Ave pelo simpático comentário sobre o Glosas na sua rubrica viladoconde@internet

quarta-feira, dezembro 03, 2003

O Novo Terrorismo 

O editorial de José Manuel Fernandes, sublinha um dos pontos essenciais na forma como encarar o Terrorismo do séc. XXI. Para tal socorre-se da entrevista dada à Newsweek por Lee Kuan Yew. A linhas tantas diz-se que a :"intenção dos ataques terroristas (e a entrevista foi dada há duas semanas) "é dividir para vencer". E sobretudo criar divisões entre os aliados: "quando a América e a Europa divergem, quando o Japão hesita, os extremistas sentem-se encorajados". .
Este é o busílis da questão (como já aqui referimos), a mente terrorista aproveita-se dos valores ocidentais, sobretudo o maior deles, o bem Vida. Espezinhando-o, pretende amedrontar as opiniões públicas, para depois as desorientar e dividir, criando ,assim, fissuras irreparáveis no campo inimigo. O que aproveita de forma magistral e iníqua capitalizando em seu favor tais desnortes. Este modus operandi do Novo terrorismo tem que ser, devidamente, assimilado, interiorizado, para ser vencido. Cada indecisão, cada dúvida, cada cisma, dará lastro a mais ataques indescriminados. Seja contra representantes da Cruz Vermelha, da O.N.U., ou militares americanos. Vale tudo. Pelo seu deus, pela sua fé. Usando como arma, a morte. Simplesmente.

terça-feira, dezembro 02, 2003

Tyranossaurus Rex 


Passou despercebida, mas a notícia foi veiculada no fim-de-semana passado: Alberto João Jardim (ABJ), vai recandidatar-se a Presidente do Governo Regional. Será para colher os louros das propostas por si adiantadas e esgrimidas na próxima revisão constitucional???
ABJ, quer a independência de facto da Madeira... não é ironia, é a mais pura verdade. Porquê? Além mandar tocar a finados pelo cargo de Ministro da República, concerteza visto como o último "padrão" neo-colonialista da metrópole, quer ter poder legislativo quase absoluto, diria absoluto mesmo. Ora, se o nosso caro ABJ quer a independência, que o diga, já. Agora, querer estar fora, cá dentro (onde é que ouvi isto?), usufruindo das vantagens mas mandando às urtigas o comprometimento com o resto do país... parece-nos duvidoso... no mínimo.
Por outro lado, registamos o silêncio mediático a que foi votada a sua reeleição - não é gralha, é que o seu anúncio é mesmo uma reeleição, ou alguém duvida?
A partir de agora, todos os pertencentes à tribo dos dinossauros regionais e locais, não terão de se apoquentar com justificações diletantes sobre a matéria: o ícone manifestando-se, legitimou-se. E, onde é que já vai a autoridade moral da proposta governamental sobre a limitação dos mandatos?... esfumou-se.
O país, impávido, assiste, sereno, ao desfilar do jurássico, enquistante e viciante caciquismo.

Agradecimento 

Ao Lápis de Côr pelo elogio, se calhar um pouco exagerado, mas que, desde já, retribuímos vivamente. Não só pela originalidade dos assuntos abordados, mas pela pertinência dos seus comentários. Bem haja!

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